guia de estilo

Acessibilidade

1. Por que pensar em acessibilidade?

Você já deve ter cruzado com eles neste Guia de Estilo, mas vamos lembrar mais uma vez quais são os Valores do Senac São Paulo:

Transparência • Inclusão Social • Excelência • Inovação • Atitude Empreendedora
• Educação para Autonomia • Desenvolvimento Sustentável

Nosso compromisso social é o de construir cenários mais justos e solidários, com ênfase em tornar nossos serviços e produtos acessíveis para todos os segmentos da sociedade. E isso também afeta a comunicação. 

É nosso dever zelar para que o conteúdo produzido pelo Senac São Paulo seja acessível a todas e todos, respeitando as limitações de cada plataforma.  

Isso significa, por exemplo, legendar todos os vídeos, assegurar textos alternativos em todas as imagens e garantir a diversidade e representatividade nas imagens selecionadas. 

Nesta parte, vamos te dar todos os passos necessários para deixar os conteúdos acessíveis e explicar por que eles são necessários. 

2. Falando com e sobre pessoas com deficiência

  • Prefira os termos: pessoa com deficiência (visual, auditiva, motora, cognitiva, intelectual e múltipla), ou opte por termos mais diretos (surdo/surda, cego/cega, cadeirante, muletante, pessoa com baixa visão, autista, disléxico). 
  • Nunca use: deficientes, pessoas com necessidades especiais, pessoas portadoras de deficiência. 
  • Evite frases ou parágrafos muito extensos, opte por palavras mais conhecidas e evite o uso de figuras de linguagem: isso facilita a interpretação do avatar de Libras e não afeta as pessoas com deficiências intelectuais e cognitivas. 

  • Evite termos que excluem pessoas com deficiência das conversas, ou seja, evite verbos como ver, olhar, ouvir, escutar, falar, andar, correr, pegar, etc. 

Não use: Veja mais sobre as condições de pagamento.  
Use: Saiba mais sobre as condições de pagamento. / Confira mais sobre as condições de pagamento.

3. Construindo conteúdo acessível

  • Em peças como e-mail marketing, posts de blog, sites e hotsites, atenção para os hiperlinks dentro dos textos. Eles devem indicar o destino do link. Isso porque muitas pessoas cegas navegam somente pelos links.  

Não use: “Saiba mais” – não vai significar nada se estiver solto em um hiperlink. 
Use: “Acesse o site (nome do site)”, “Saiba mais sobre (assunto)”.

  • Inclua legendas em vídeos, principalmente os que são narrados. Evite produzir vídeos inteiramente visuais (com cards de palavras e trilha branca ao fundo) ou com narração independente. Nesses casos, procure disponibilizar a versão com audiodescrição. 
  • Para vídeos e lives procure sempre ter intérprete de Libras. Mesmo com as ferramentas de legenda automática (closed caption), muitas pessoas surdas não sabem ler o Português e entendem melhor em Libras. 
  • Quando for produzir algum conteúdo em áudio, como um podcast, leve em consideração a transcrição do conteúdo. Ele precisa estar hospedado em alguma plataforma própria, para que possamos disponibilizar a audiodescrição junto com o áudio. 
  • Em sites, hotsites, blogs e peças de e-mail marketing, sempre preencha o campo de texto alternativo (ALT) com a descrição da imagem. Faça o mesmo em redes sociais que tiverem ferramentas de acessibilidade, como Facebook, Instagram e Twitter.  

3.1. Escrevendo textos alternativos (alt de imagem)

Em qualquer meio digital, as imagens podem ser lidas de diversas maneiras. A maior parte das pessoas as lê com os olhos, mas muitas pessoas cegas e com baixa visão dependem dos textos alternativos para compreender o conteúdo como um todo. 

3.1.1. Como descrever uma imagem

Fórmula simplificada: 

formato (foto, ilustração, montagem…) + sujeito (o que/quem) + paisagem/contexto (onde/como) + ação 

Exemplo:

Foto (formatode mulher loira de olhos claros e sorridentes (sujeito), com máscara cirúrgica descartável cobrindo sua boca e nariz, vestindo agasalho cinza (contexto), com o dedo indicador em riste sinalizando uma boa ideia (ação). 

Dica: Caso a rede social não tenha essa ferramenta de acessibilidade, faça a descrição da imagem no texto da postagem usando a hashtag #PraTodosVerem. O mesmo vale para GIFs e vídeos.

3.2. E o todxstod@stodes?

Não use “x” “@” “e”.  

Além de não resolver o sexismo na linguagem, você exclui as pessoas disléxicas, cegas ou com baixa visão porque esses caracteres não são inclusivos para leitores de tela, nem para avatares de Libras. 

Não use: Alun@s, alunxs, alunes
Use: Estudantes
 

Saiba mais sobre o Tom Inclusivo em nosso Guia de Linguagem. 

4. Checklist: meu conteúdo é acessível? 

Ao produzir conteúdo para as nossas Redes Sociais, ficamos reféns das ferramentas de acessibilidade disponíveis nas plataformas que mantemos uma presença digital ativa. Para a nossa sorte, todas as redes sociais nas quais o Senac São Paulo possui perfis ativos possuem ferramentas de acessibilidade disponíveis.  

Você já aprendeu a escrever uma legenda com o Guia de Linguagem e a construir um alt de imagem neste documento. Agora é a hora de verificar se está tudo ok para a publicação. Salve os checklists abaixo e sempre confira antes de apertar o botão de postar! 

Imagem (fotos, ilustrações, infográficos) 
Texto alternativo
Explicação de piadas, figuras de linguagem e brincadeiras no texto no alt ou legenda da imagem
Atende às orientações do Guia de Imagens
Copy (textos como: legendas, tweets, blogposts, fichas de produto)
Parágrafos curtos
Ligação direta e clara com a imagem
Linguagem neutra em gênero (sem subterfúgios como todxs, todes e tod@s)
Vídeos (lives, stories, reels, IGTV, transmissões)
Legendas (em último caso, ativar a função legendas automáticas)
#PraTodosVerem (descrever o conteúdo do vídeo na legenda)
Intérprete de Libras (para vídeos ao vivo)

SENAC SÃO PAULO