guia de estilo

Imagens

Por que um guia de imagens é importante?

Como sabemos, somos diversos, estamos em muitos lugares e atuamos em diversos canais de comunicação.

Também temos muito em comum: falamos em nome do Senac, temos um extenso portfólio de tipos de cursos e atendemos diferentes perfis de pessoas.

E o principal: temos os mesmos objetivos.

E, quando falamos em mídias digitais, um dos nossos desafios é criar uma identidade nas redes sociais. Afinal, elas funcionam como um cartão de visita. Uma vitrine virtual do nosso trabalho.

Sabe quando você entra no perfil de uma marca e vem aquela sensação de desorganização?

As imagens não conversam entre si, falta coerência e planejamento, transmitindo uma percepção de falta de cuidado. A consequência disso é a perda de credibilidade e o desinteresse do público.

Já um perfil de marca que apresenta uma identidade definida, imagens bem selecionadas, com as mesmas características, com a mesma vibe, trazem harmonia, referência e consistência.

Tá, mas qual é o objetivo?

A missão deste Guia é ajudar você a selecionar as melhores imagens para construir uma identidade visual, funcionando como uma ferramenta para gerar engajamento, lembrança de marca e, principalmente, trazer resultados.

Um elemento que, em conjunto com o conteúdo, seja harmonioso, agradável e transmita toda a autenticidade, consistência e credibilidade que o Senac carrega.

Até aqui, tudo bem. Mas por onde começar?

“Uma imagem vale mais que mil palavras”.

Com certeza você já ouviu essa frase, né? E faz sentido. Afinal, as imagens são ferramentas poderosas de comunicação. Quando bem utilizada, transmite uma mensagem de forma rápida, objetiva e direta.

O primeiro e mais importante critério que você deve sempre se lembrar é alinhar às imagens a nossa visão, missão e valores.

A diversidade é um dos valores do Senac. Portanto, isso deve ser refletido na escolha das imagens que usamos para divulgar nossos serviços.

A seguir, confira as dicas para auxiliar na sua seleção das fotos:

Busque por pessoas de diferentes idades, etnias e tipos de corpos.

Escolha imagens que mostram pessoas diversas trabalhando juntas, sempre com atenção à equidade de gênero.

Quebre padrões: em áreas dominadas por homens e pessoas brancas, como tecnologia, gestão e liderança, tente colocar mulheres e diversidade racial.

Mantenha o foco na prática profissional

Como assim?

Destaque para a atuação profissional da pessoa retratada;
Ambiente de trabalho contextualizando a imagem;
Personagem em ação, com segurança e simpatia.

Objetivo:

“Efeito Espelho”, ou seja, gerar uma identificação das pessoas com as funções que poderão exercer.

Mantenha o foco no resultado

Como assim?

Destaque no produto resultante da atuação profissional. Mostre os possíveis cenários de trabalho;
Apresente a prática profissional;
Personagem atuando no ambiente de trabalho.

Objetivo:

Apresentar como e onde as pessoas vão atuar depois de formadas. Dar uma projeção do futuro profissional.

Mantenha o foco nas ferramentas

Como assim?

Destaque nas ferramentas de trabalho da profissão;

Ambiente de trabalho contextualizando a imagem.

Objetivo:

Apresentar os elementos e ferramentas que as pessoas vão utilizar no mercado de trabalho.

A arte da fotografia

Como não poderia ser diferente, separamos um momento para falarmos especificamente sobre fotografia.

São dicas básicas, mas que vão te ajudar não só a selecionar imagens, mas também auxiliar no momento de fazer algumas fotos pela unidade.

Desenvolver um estilo fotográfico e uma paleta de cores leva tempo, exige muito estudo e prática. Afinal, fotografar é uma arte e há uma grande diferença entre fazer e tirar uma foto.

É importante destacar que a sua fotografia precisa refletir o Senac. Lembra dos valores que conversamos lá no começo?

Dicas para acertar nas fotos

Iluminação e Cor

Subexposição – fotografar é desenhar com luz e sombra. Logo, se a iluminação da cena não está legal, tente abrir uma janela ou utilizar uma iluminação artificial. Se não for possível e a foto ficar subexposta, ou seja, escura, abandone a missão.

Superexposição – há situações em que a foto fica com o “branco estourado”. Pode ser que a cena tenha muita luz ou, na edição, o brilho passe dos limites fazendo com que a imagem perca informações. Se a foto estiver assim, é melhor descartar.

Foco e nitidez – uma foto com problema nesses elementos, é uma foto sem definição, causando má impressão ao público. Portanto, atenção especial nesses conceitos.

Imagens saturadas – uma foto com cores vivas chama a atenção, mas cuidado. Existe uma linha tênue para usar esse recurso. Se você passar do ponto com a intensidade das cores, a imagem vai perder a naturalidade.

Contraste – cuidado no uso, pois uma imagem sem contraste parece “lavada”, mas o excesso destaca demais a diferença entre as áreas iluminadas e as regiões de sombra. Não fica legal.

Fotos em preto e branco – Evite utilizar. Exceto para falar sobre os cursos de fotografia.

Enquadramento e composição

Sabe quando você acha uma foto bonita, mas não sabe dizer o motivo? Pois é. Geralmente, isso acontece por conta do bom uso dessas técnicas.

Abaixo, você confere alguns pontos de cuidado:

Foco e corte de rostos;
Plano muito aberto;
Desfoque exagerado;
Ângulos sem sentido;
Objetos sem contexto;
Ângulos muito abertos, no qual os elementos estejam muito distantes ou pequenos.

Atenção ao corte!

Evite realizar enquadramentos que cortem os membros do corpo muito perto das articulações. Cortar os cotovelos, os joelhos, as mãos, os dedos, a cabeça e os pulsos, não é uma boa ideia.

Esse tipo de corte deixa nossa mente incomodada. Assim, ela tende a querer completar a pessoa. Em nosso subconsciente sabemos que há mais para aparecer. Por isso, esse tipo de imagem costuma causar rejeição.

Então, fica combinado assim: mãos sempre precisam de dedos, tornozelos precisam de seus pés e o mesmo vale para o pescoço, para evitar o efeito de uma cabeça flutuante.

Plano aberto

Mostra uma visão panorâmica da cena. Ou seja, isola uma figura humana ou um objeto em uma paisagem ampla. O objetivo aqui é ambientar as pessoas, apresentar o cenário que está ao redor.

Primeiro plano

A câmera fica próxima das pessoas. Tem o objetivo de destacar expressões e sentimentos.

Plano americano

Embora mostre um pouco do cenário, o foco fica nas pessoas. Geralmente, do joelho para cima.

Plano médio

O plano médio também mostra o cenário. Porém, é mais próximo e estabelece uma relação harmoniosa entre o espaço e personagem.

Close

Aqui, o enquadramento foca nos detalhes, mostrando ainda mais as expressões. O ambiente quase não aparece.

Superclose

Mostra cada detalhe de um objeto ou figura humana. É muito utilizado para destacar, criar mistério e despertar a curiosidade.

Ângulos de câmera

Para aprender como enquadrar fotos de forma profissional, é preciso conhecer os ângulos mais utilizados na fotografia. Os principais ângulos de câmera são três: normal, plongée e contra-plongée. Entenda um pouco mais sobre eles.

Ângulo Normal

É o ângulo na altura dos olhos, que acompanha a visão humana. Uma dica que faz a diferença nesse tipo de enquadramento é posicionar sua câmera na altura dos olhos.

Então, se você está fotografando uma pessoa de corpo inteiro, usando essa técnica você vai evitar alongar ou achatar essa pessoa.

Plongée

Plongée significa mergulho em francês. O ângulo plongée é quando a câmera captura a cena de cima para baixo, mergulhando nela.

Conhecido como câmera alta, é quando a câmera está posicionada acima dos olhos, passando a sensação de inferioridade ao personagem ou objeto.

Contra-plongée

É quando a imagem é captada com a câmera fotografando debaixo para cima.

Quando a câmera está abaixo do nível dos olhos, fotografando as pessoas de baixo, sendo ideal para dar impressão de altura e imposição da pessoa fotografada.