O fotógrafo americano Lewis Hine, produziu fotografias que serviram de base para sensibilizar a opinião pública e ajudaram o Congresso norte-americano na proibição do trabalho infantil, no início do século 20. Suas imagens foram usadas quase 100 anos depois como referência para os alunos do grupo de responsabilidade social do Centro Universitário Senac produzirem material sobre o trabalho infantil no Brasil.

 


“Muitos adolescentes e crianças carentes obtêm alguma renda trabalhando como limpadores de pára-brisas, em semáforos da cidade.” Avenida Pompéia, São Paulo, SP. Leonardo Wen

 



Monica Bilton

 

 

 

 

 

 

 

 


“Menino de 4 anos carrega artesanatos feitos em pedra, em carrinho de pedreiro.”
São Thomé das Letras, MG. Amana Salles

 

 

 


“Algumas crianças brincavam, enquanto outras ajudavam adultos no trabalho de selecionar o material, chamado de lixo por alguns, mas que para eles era uma fonte de sobrevivência. Na verdade, mais que catadores de lixo, podemos chamá-los de importantes agentes responsáveis pela coleta seletiva do lixo.” Carapicuíba, Grande São Paulo, SP. Sabrina M. de Araujo

 

“Esta imagem foi feita na cidade de Santana de Pirapama, no Sertão de Minas Gerais, em uma carvoaria clandestina onde crianças são obrigadas a trabalhar para ajudar suas famílias. Nesta carvoaria trabalham cerca de 15 crianças.”
Santana de Pirapama, MG. Daniela Navarro Carrasco

 


“Eu estava em Lençóis Maranhenses e andei muito pelas comunidades que ficam ali em volta. Perto do município de Barreirinhas existem pequenas comunidades como a de Atins e Caburé. Eles normalmente vivem da pesca e do turismo. Foi nesta última comunidade que pude notar que as crianças trabalham como gente grande, muitas vezes para ajudar a família, que normalmente é composta por muitos filhos. Neste dia passei com minha câmera em uma marcenaria e vi crianças trabalhando, próximas a ferramentas cortantes, perigosas. Elas estavam um tanto moribundas e cansadas, nitidademente desconcertadas pelo tempo que passavam ali ao invés de estar brincando lá fora.” Caburé, MA. Érico Luis Hiller